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Regras e processos de higienização em hotéis e pousadas em tempos de Covid-19

Com a retomada gradual do turismo, hotéis e pousadas devem estar preparados para garantir a segurança dos hóspedes e funcionários durante a pandemia. Isso significa redobrar os cuidados com a limpeza e incentivar o distanciamento social. Segundo uma pesquisa recente da firma de consultoria Oliver Wyman, a higiene é o fator decisivo na hora de reservar um hotel.

Bons exemplos não faltam. A rede de hotéis Hilton, por exemplo, fez uma parceria com a Reckitt Benckiser, fabricante de produtos de limpeza, e com a Mayo Clinic para elaborar um rigoroso protocolo de higiene baseado em estudos científicos. Além disso, criou um sistema de self-service, onde o hóspede pode fazer check-in, escolher o quarto e desbloquear a porta usando o próprio celular, sem ter contato com nenhum funcionário. Outra gigante do setor, a Accor, fez uma parceria com a seguradora AXA para oferecer consultas médicas online para os hóspedes. Até mesmo o Airbnb lançou uma série de recomendações que inclui um período de espera de 24h entre um hóspede e outro.

No Brasil, assim como em outros países, um selo foi criado pelo Ministério do Turismo para indicar os estabelecimentos que seguem as diretrizes recomendadas de higienização e distanciamento social, disponíveis aqui. O selo Turismo Responsável está disponível a todas as empresas inscritas no Cadastur (Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos).

São muitas as regras, mas o ideal é criar o seu próprio protocolo de limpeza e higiene, baseado na sua realidade e orçamento. Para ajudar, listamos algumas das principais medidas recomendadas por governos e associações ao redor do mundo:

  • Fornecer EPIs (como luvas, máscaras e escudos de plástico) aos funcionários e orientá-los sobre a forma correta de utilização, higienização e descarte dos equipamentos;
  • Colocar marcações no chão para lembrar os hóspedes do distanciamento social, principalmente nas áreas de recepção, elevadores e refeitórios;
  • Disponibilizar álcool gel em pontos estratégicos, como na entrada, recepção, corredores e perto dos elevadores;
  • Desinfetar objetos e áreas de contato frequente, como chaves, interruptores, controles remotos, maçanetas e botões;
  • Limpar os filtros de ar-condicionado com frequência e melhorar a ventilação dos ambientes, mantendo portas e janelas abertas quando possível;
  • Utilizar os produtos corretos para limpeza, conforme recomendação da Anvisa: álcool 70%, detergentes com quaternário de amônia e soluções de hipoclorito de sódio;
  • Evitar a reutilização de panos e esponjas usados na limpeza dos quartos;
  • Cogitar a instalação de separações de acrílico nos balcões da recepção, para evitar o contato direto entre a equipe e os hóspedes;
  • Se preciso, reduzir a quantidade de mobília (como sofás e poltronas) nas áreas comuns para evitar aglomerações;
  • Caso haja restaurante, priorizar os atendimentos com reserva e os pedidos por cardápio, evitando ao máximo as estações de buffet;
  • Caso haja academia, limitar o número de pessoas e higienizar os aparelhos constantemente;
  • Implementar tecnologias de automação, quando possível, como portas e torneiras com sensores de aproximação;
  • Se possível, utilizar pulverizadores electrostáticos, que eliminam até mesmo as partículas contaminadas do ar.

Com a retomada gradual do turismo, hotéis e pousadas devem estar preparados para garantir a segurança dos hóspedes e funcionários durante a pandemia. Isso significa redobrar os cuidados com a limpeza e incentivar o distanciamento social. Segundo uma pesquisa recente da firma de consultoria Oliver Wyman, a higiene é o fator decisivo na hora de reservar um hotel.

Bons exemplos não faltam. A rede de hotéis Hilton, por exemplo, fez uma parceria com a Reckitt Benckiser, fabricante de produtos de limpeza, e com a Mayo Clinic para elaborar um rigoroso protocolo de higiene baseado em estudos científicos. Além disso, criou um sistema de self-service, onde o hóspede pode fazer check-in, escolher o quarto e desbloquear a porta usando o próprio celular, sem ter contato com nenhum funcionário. Outra gigante do setor, a Accor, fez uma parceria com a seguradora AXA para oferecer consultas médicas online para os hóspedes. Até mesmo o Airbnb lançou uma série de recomendações que inclui um período de espera de 24h entre um hóspede e outro.

No Brasil, assim como em outros países, um selo foi criado pelo Ministério do Turismo para indicar os estabelecimentos que seguem as diretrizes recomendadas de higienização e distanciamento social, disponíveis aqui. O selo Turismo Responsável está disponível a todas as empresas inscritas no Cadastur (Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos).

São muitas as regras, mas o ideal é criar o seu próprio protocolo de limpeza e higiene, baseado na sua realidade e orçamento. Para ajudar, listamos algumas das principais medidas recomendadas por governos e associações ao redor do mundo:

  • Fornecer EPIs (como luvas, máscaras e escudos de plástico) aos funcionários e orientá-los sobre a forma correta de utilização, higienização e descarte dos equipamentos;
  • Colocar marcações no chão para lembrar os hóspedes do distanciamento social, principalmente nas áreas de recepção, elevadores e refeitórios;
  • Disponibilizar álcool gel em pontos estratégicos, como na entrada, recepção, corredores e perto dos elevadores;
  • Desinfetar objetos e áreas de contato frequente, como chaves, interruptores, controles remotos, maçanetas e botões;
  • Limpar os filtros de ar-condicionado com frequência e melhorar a ventilação dos ambientes, mantendo portas e janelas abertas quando possível;
  • Utilizar os produtos corretos para limpeza, conforme recomendação da Anvisa: álcool 70%, detergentes com quaternário de amônia e soluções de hipoclorito de sódio;
  • Evitar a reutilização de panos e esponjas usados na limpeza dos quartos;
  • Cogitar a instalação de separações de acrílico nos balcões da recepção, para evitar o contato direto entre a equipe e os hóspedes;
  • Se preciso, reduzir a quantidade de mobília (como sofás e poltronas) nas áreas comuns para evitar aglomerações;
  • Caso haja restaurante, priorizar os atendimentos com reserva e os pedidos por cardápio, evitando ao máximo as estações de buffet;
  • Caso haja academia, limitar o número de pessoas e higienizar os aparelhos constantemente;
  • Implementar tecnologias de automação, quando possível, como portas e torneiras com sensores de aproximação;
  • Se possível, utilizar pulverizadores electrostáticos, que eliminam até mesmo as partículas contaminadas do ar.

Por fim, é importante informar os hóspedes sobre os procedimentos que estão sendo adotados. Segundo um estudo da Fuel Travel, 58,4% dos viajantes estão interessados em saber quais medidas estão sendo tomadas pelo hotel para proteger os hóspedes. Afinal, em tempos de pandemia, todo cuidado é pouco.

Por fim, é importante informar os hóspedes sobre os procedimentos que estão sendo adotados. Segundo um estudo da Fuel Travel, 58,4% dos viajantes estão interessados em saber quais medidas estão sendo tomadas pelo hotel para proteger os hóspedes. Afinal, em tempos de pandemia, todo cuidado é pouco.

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